Numa meta-análise de investigações controladas e randomizadas, o Dr. Jean-Arthur Micoulaud-Franchi e a sua equipa de médicos verificaram que o Neurofeedback por electroencefalograma melhora sintomas de desatenção em crianças com PHDA (Frontiers of Human Neuroscience, 2014). Também o estudo da Dra. Naomi Steiner e colegas conclui que a terapia de Neurofeedback por EEG é mais eficaz que terapia cognitivo-comportamental para reduzir os sintomas da PHDA (Pediatrics, 2014).
“O treino típico é muito semelhante a jogar um jogo de consola”, refere Thompson. Durante o treino, as crianças jogam um jogo de computador que apenas funciona quando estas estão num estado de calma e concentração. Se o EEG detecta padrões de ondas cerebrais associadas a distracção, o jogo pára. “O método recompensa os padrões de actividade cerebral mais saudáveis”, afirma.
O Neurofeedback não ensina apenas bons hábitos; ao longo do tempo, a prática frequente de Neurofeedback pode mudar o cérebro. Jimmy Ghaziri e os colegas na Universidade de Montréal (Canadá) observaram que o treino de Neurofeedback para melhorar a atenção resultou em mudanças estruturais no cérebro, envolvendo tanto a matéria cinzenta como a matéria branca (Clinical EEG and Neuroscience, 2013).
A implementação desta técnica “não é comum, e é uma pena”, concorda Carol Austad, doutorada em psicologia e psicóloga na Central Connecticut State University. Austad frequentemente ensina biofeedback aos estudantes de psicologia que acompanha, para os ajudar a gerir o stress. Os seus clientes também descobriram a utilidade desta técnica na gestão de depressão, ansiedade e dor crónica, Austad completa.
“Como um complemento à psicoterapia, é fantástico”, acrescenta. “O cliente sente-se como se tivesse controlo completo sobre as suas funções corporais. Quando têm este sentimento de mestria, podemos atingir muito mais em psicoterapia”.
Na Neuro Improve, depois de uma análise comportamental, iremos quantificar a atividade cerebral, que indica objetivamente se a criança tem ou não problemas neurológicos. A combinação da avaliação neurológica e comportamental permitir-nos-á encontrar o nível mais preciso de atividade em cada região do cérebro. Posteriormente, o treino de neurofeedback irá ensinar a criança a recuperar o equilíbrio do seu cérebro, o que significa que a ele/ela propiciará ao cérebro um estado mais ativo e focado enquanto se concentra ou desempenha uma dada tarefa, ou mais relaxado enquanto descansa ou dorme.
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